22 de maio, sexta-feira, 11 horas da manhã, após 4 cansativas (um pouco interessantes) aulas de bioestatística... Ah, vale lembrar ainda que o professor insistia em dar exemplos de probabilidade como: nascer um menino ser sucesso, e de nascer menina seria fracasso. Que feio, o pior foi que ele não disse apenas uma vez. Voltando ao início deste post... Estávamos na parada de ônibus do CCA (Centro de Ciências Agrárias – UFPI), eu e algumas colegas de classe esperando o ônibus conhecido por alguns como “branco” ¹, para irmos assistir aula de biologia celular em outro bloco, o CCN (Centro de Ciência da Natureza – UFPI). Enquanto esperávamos o tal transporte, uma colega lembrava a outra sobre a idéia de assistir a um filme na casa da segunda. Idéias de filmes surgiram e nossas cabeças repentinamente (a memória devia funcionar assim tão boa e rápida, por exemplo, na hora da prova de anatomia!). Enquanto isso, um garoto nada comum, e que anda (do verbo andar) estranho, estava triste fazia alguns dias, aparece andando estranho, ou seja, voltou ao normal! LOL ². Voltando ao que importa, quando chegamos à aula de biologia celular, a colega de decidiu que realmente haveria uma sessão de cinema em sua casa, com direito a lanche e almoço. Eu, sendo uma pessoa pouco acessível, para “garantir” que eu fosse, levaria o filme que por sugestão minha foi Marley & Eu. No fim das contas, a turma quase toda ficou sabendo do filme. No outro dia...
10h30min da manhã do sábado, fui requisitada a ir para a sessão de filme. Chegando lá, ao som de Rosa de Sarón, Catedral, Engenheiros do Hawai, Cássia Eller e por um fio Oficina G3, fizemos a comida, quer dizer, fizeram a comida. Teve macarronada, calabresa frita, arroz, feijão, mousse de bacuri, pipoca, petisco... Não sei se sou autorizada a dizer o nome destes colegas que aqui participaram ativamente do banquete, então apenas digo que todos foram muito bem na cozinha! Após algumas brincadeiras sem graça contra a minha pessoa, e algumas fotos forçadamente tiradas... Dois passos muito importantes foram tomados: degustar do banquete e assistir ao filme! No meio do filme, após encher a barriga, um colega coadjuvante vai embora... Então para comemorar fizemos brigadeiro! Depois terminamos de ver o filme. Das seis garotas que lá estavam, quatro choraram no fim do longa. Eu, Mariela a insensível, e Patrícia, não choramos... Não sei ela, mas fiquei indiferente ao trágico, e sinceramente previsível final do filme. Fui embora, perdi meu “passe verde”, e ainda não sei onde está. Paguei passagem inteira. Agora estou escrevendo este post cansativo até para quem participou da história, imagina para quem é de fora... Estou enferrujada, perdendo o jeito de escrever, se é que já tive. As fotos vêm no próximo post..
¹Na UFPI passa 4 cores de ônibus: verde (Universidade), amarelo (Rodoviária Circular I e Rodoviária Circular II), azul (Rodoviária Circular I e Rodoviária Circular II), branco (gratuito percurso dentro da UFPI, mas 06h30min da manhã e 18h30min da noite vão até o centro), e o branco com verde (Saci). Sobre este último, há quem diga: Nunca vi o saci... kkk.
²Expressão em inglês: Laughing out load. Significa “rindo alto”, e ninguém tem a obrigação de saber o que é.
Um comentário:
O povo "normal" de Letras vai fazer um happy day (seria um happy hour, mas vai durar o dia todo =D). Vai ser próximo domingo na casa do Kelson. Será mara... Tenho vontade de ver Marley & Eu, ouvi dizer que muita gente chora. Nunca chorei com filme, não será no fim desse que eu chorarei.
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