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domingo, 29 de junho de 2008

Tédio e lembranças

Minhas provas do colégio terminaram, mas ainda resta a mim e meus colegas de classe, duas semanas de aula. Porém já estou sentindo um clima de férias. Esta palavra soaria bem ao ouvido de muitos, mas para mim dá tédio. Isso porque não viajarei, não terei a maioria de meus amigos por perto e confesso que sentirei falta do colégio (apesar de alguns terríveis professores). Assim, já entrei no ritmo de minhas férias, começando por jogar no lixo papéis e coisas velhas. O mais estranho foi ter encontrado um relato ridículo escrito por mim. Não acreditei no que lia. Mas houve um que me trouxe engraçadas lembranças. É um achado de minha bela oitava série. Nada mais nada menos que uma paródia, cujo tema era reciclagem, escrita por mim e uma amiga. Sendo que a música é terrível. Não sei o nome, mas falava em ‘bola de fogo’ e ‘ficar atoladinha’ (isso é música mesmo?). Claro que fiz a tal paródia dessa música porque fui forçada, mas lá vai a letra:

Pirili pirili pirili, alguém ligou pra mim
Pirili pirili pirili, alguém ligou pra mim
Quem é?
Sou eu a consciência
E liguei pra te avisar
Hoje em dia o desperdício, tá perdendo o seu lugar

O que vai fazer comigo?
Só quero te alertar
Pois não reciclei o lixo?
É sim, tem que ganhar
Mas o que eu ganho com isso?
Ganha o que ‘cê’ vai poupar
Poupar o que?

Poupar a natureza, o ambiente e o ar
Só está faltando agora, é todo mundo ajudar
Vou falar pra todo mundo
Sim, sim, vai avisar
Tem que reciclar o lixo
Si, sim, vai avisar

Tô poupando a natureza
Preservei o meio ambiente
Tô poupando uma grana
E o meu bolso engordar

Pena que a música não ficou boa, nem a intérprete foi tão bem (não fui eu!), e também não ganhamos uma boa pontuação, já que era uma prova da gincana que é feita todos os anos em meu lindo ex-colégio... Lembrando-me desse dia, recordei-me ainda de uma história do Papai Latael que inventamos... Essa quem sabe fica para um post de Natal... (loucura demais!).

* A ‘música’ foi feita na noite que antecedia a gincana (ocorreu pela manhã). E em um dos intervalos que fazíamos quando escrevíamos a letra, virei uma heroína! Enquanto algumas amigas (hoje somente conhecidas) estavam lá fora na calçada... ouço um berro. Estavam assustadas com uma enorme aranha caranguejeira na calçada ao lado de minha casa (lembrando que eu não moro no mato, apenas a casa vizinha às vezes passa meses sem ser alugada) e queriam que alguém matasse... Minha mãe não podia, pois estava grávida na época. Então para não deixar este ser de oito patas entrar dentro de casa, decidi matá-la. Peguei perfume (não tinha álcool) e joguei no aracnídeo. Enrolei um jornal e pus fogo nele, acertando depois na aranha que passou a correr em brasas até morrer...

2 comentários:

Ricardo Madeira disse...

Você reparou que foi controversa?Estava "compondo" uma musica sobre o meio ambiente e depois mata um animal?Mas é uma ótima história.

Anônimo disse...

nhai,coitadinha da caranguejeira..
mas eu gostei bastante da letra!até cantei,ficou legal !!!!!