Meus dias são tão monótonos. Quase não acontece nada diferente. Ontem, sábado, como de costume, fui ao colégio resolver provas, e como de costume errei algumas besteiras, mas isso não interessa. Começarão agora os acontecimentos inesperados desta noite de 24 de Maio de 2008. Eram 18h30min (da noite é claro), como nos outros sábados, fui até a parada de ônibus para ir à igreja (faço o segundo ano de crisma); então eu lá paradinha esperando o ônibus chegar (só e distante dos outros que estavam na parada) quando aparece um sr. de estatura baixa (meio cambota) MEDA!, que vem em minha direção, então quando ele já dista uns 50 cm de mim ele desvia (detalhe: ele tinha um olhar estranho, e todo ônibus que chegava, ele entrava e saia). Conclusão: passei a juntar-me dos outros que esperavam seus respectivos ônibus.
Chegando a meu destino, sento-me, então aparece um morcego que voa por toda a igreja, causando “pânico” a alguns (coitado do bicho). Mais adiante (após o padre falar em não olhar as pessoas mal vestidas com olhos ruins) um rapaz levanta-se e sai - até aí tudo bem - mas todos passaram a olhar para ele. Por quê? Ele apenas vestia uma camisa de mangas longas (que calor), com o nome de uma banda chamada Sepultura (coragem), calção e tênis, será por isso? Mas que preconceito. Caro leitor, você acha que esta noite acabou? Nada disso. Já no meio da missa, enquanto o padre fala (todos sentados) uma mulher estende seu braço com um celular na mão, será porque está fora de área ou para mostrar? Sabe-se lá. Ao fim de tudo ouço um comentário de que uma mulher com seus quatro filhos, dentre eles um que passou um bom tempo puxando um banco e causando ruídos, e que quis morder um sr. que o chamou a atenção. Então menino chamou o homem de maconheiro. A mãe do garoto ouvindo isso pergunta: Meu filho você sabe ao menos o que é um maconheiro? Então a outra filha diz: É o papai. (........) Que coisa! Onde este mundo parará?
Um comentário:
Muito boa essa tua história.(Maconheiro é o papai...).Tu pode ser cronista,sabia?
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